O dia começa com seu celular sem despertar, infelizmente mais uma Segunda-feira.
Quando a Segunda começa, percebo que nosso cérebro tem a capacidade de deixar-nos mais cansados do que uma maratona inteira.
Em minha mente a cena, o rádio tocando uma música repetindo sem parar, eu deitada no chão, morta e nada mais.
Estou trágica, acho que isso é fruto da minha não felicidade em ambos aspectos da minha vida – ao menos no amor sou feliz. Acho que não sou feliz comigo mesma e isso me frusta. Vejo gente interessante em todos os lugares, com milhões de amigos, cabelos de todas as cores, roupas que meu salário não suportaria comprar por mês, e seus sorrisos, e tudo isso junto me deprime.
Esse ano não me surpreendeu em muita coisa, fiz amigos ótimos sem dúvida, mas conheci uma gente babaca também. E dessa gente babaca eu já estou rodeada, é algo inevitável.
Com o ano passando, fiz pedidos e tive desejos que não se realizaram, pensei e resolvi não desejar mais nada, o que tiver que acontecer, o vento vai soprar e levar minha vida até ele.
Minha vida não é esse sofrimento todo de quando escrevo. Eu só deixo tênue todos meus sentimentos ao transpassá-los para as palavras. Sou feliz a maior parte do tempo, gosto das pessoas e de vários lugares, mas tenho o defeito de escolher a dedo quem me agrada e aonde quero estar, e isso já decidi – não quero estar aqui nessa cadeira, sentada e com um sorriso amarrado na cara, e se isso vir a acontecer, vou estar deitada no chão, com a música tocando e morta, em pouco tempo.
Já são 17h e mais alguns quebrados de hora, daqui a pouco pego o ônibus – o mesmo ônibus de ontem, e possivelmente de amanhã, coloco as mesmas músicas e vou dormir.
Amanhã vou acordar, no susto, porque o celular não vai querer despertar, e se nem ele quer, será que eu quero?
Quando a Segunda começa, percebo que nosso cérebro tem a capacidade de deixar-nos mais cansados do que uma maratona inteira.
Em minha mente a cena, o rádio tocando uma música repetindo sem parar, eu deitada no chão, morta e nada mais.
Estou trágica, acho que isso é fruto da minha não felicidade em ambos aspectos da minha vida – ao menos no amor sou feliz. Acho que não sou feliz comigo mesma e isso me frusta. Vejo gente interessante em todos os lugares, com milhões de amigos, cabelos de todas as cores, roupas que meu salário não suportaria comprar por mês, e seus sorrisos, e tudo isso junto me deprime.
Esse ano não me surpreendeu em muita coisa, fiz amigos ótimos sem dúvida, mas conheci uma gente babaca também. E dessa gente babaca eu já estou rodeada, é algo inevitável.
Com o ano passando, fiz pedidos e tive desejos que não se realizaram, pensei e resolvi não desejar mais nada, o que tiver que acontecer, o vento vai soprar e levar minha vida até ele.
Minha vida não é esse sofrimento todo de quando escrevo. Eu só deixo tênue todos meus sentimentos ao transpassá-los para as palavras. Sou feliz a maior parte do tempo, gosto das pessoas e de vários lugares, mas tenho o defeito de escolher a dedo quem me agrada e aonde quero estar, e isso já decidi – não quero estar aqui nessa cadeira, sentada e com um sorriso amarrado na cara, e se isso vir a acontecer, vou estar deitada no chão, com a música tocando e morta, em pouco tempo.
Já são 17h e mais alguns quebrados de hora, daqui a pouco pego o ônibus – o mesmo ônibus de ontem, e possivelmente de amanhã, coloco as mesmas músicas e vou dormir.
Amanhã vou acordar, no susto, porque o celular não vai querer despertar, e se nem ele quer, será que eu quero?
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