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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Conto de Fadas?

Gostaria de bater ponto em um conto de fadas –mas não consigo.
A vida passa rápido, passa igual o relógio, queremos que passe e passe voando, quando passa nos lembramos que não utilizamos esse tempo “perdido”.
Essa idéia de ser mártir não me agrada, não me seduz, não me envolve. Queria poder andar com minhas pernas, fazer aquilo que me lembre felicidade e viver num conto de fadas.
Novamente o dia passou, sempre as mesmas coisas, os mesmos tic-taques regulares e previsíveis, você já acorda com vontade de dormir, já levanta com vontade de deitar, até quando essa contradição vai existir?

Cada vez mais para dentro da toca, você vai se ajeitando, se arrastando e cada vez mais para dentro vai ficando, até quando você vai acreditar que a toca te traz conforto e estabilidade? Sair da toca, isso! Essa é a solução, se apertar, se arranhar e sair. O tempo está passando e isso é perigoso, a toca vai ficando apertada e mais difícil de sair, o relógio não para.
Contradições, obrigações, relógios, minutos, sacrifício, desperdício, nada chega perto do conto de fadas que crio em minha cabeça e me vejo sentada bem no meio dele.

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